[Paulicéia 030] Latinidades paulistanas, e além
Rafael Takano indica projetos e pessoas ao redor da música latina em São Paulo
Hoje eu pedi para o DJ Rafael “Telefone" Takano, entrevistado de segunda, indicar algumas pessoas e projetos bacanas da comunidade da música latina em São Paulo. A lista dele traz DJs, pesquisadores e bandas e você pode ver abaixo. Aproveitando o tema, sexta-feira agora é sua última chance de curtir esse tipo de som em esquema festinha-de-zoom, porque: a próxima Súbete, dia 09/10, é "a última festa online".
Maria Malasangre
Radar de nova música latina, a Maria foi a primeira pessoa que vi falando sobre o corrido tumbado, novo gênero que mistura rap e música regional tradicional mexicana. Ela também é produtora musical e tem trabalho novo chegando. Só é difícil acompanhar o itinerário: cada dia está em um país diferente da América Latina!
Felipe Gonzalez
Nos bastidores da banda Francisco El Hombre e Sebastianismos, Gonzaliens é a cabeça por trás da Difusa Fronteira, agência que promove intercâmbio musical de bandas e artistas brasileiros com festivais do continente todo.
Maïa
Etnomusicólogo e jornalista, foi o responsável por um dos melhores sets da Súbete online. Esse set acima é um bom exemplo do som dele, que é mais pro funk, o forte da sua pesquisa, mas abre com faixas bem latinas. Ele conecta o ritmo brasileiro com outros gêneros análogos da América Latina e Caribe.
Ladrillo
Recém criada, a banda é queridinha do núcleo da Súbete. Navega no latin-pop, cantando em quatro línguas. O som é mais orgânico do que nossa pista está acostumada, mas ainda assim muito contemporâneo e urbano.
Gabriel Iwood
Um dos nomes por trás do portal Reggaeton Brasil, Gabriel é jornalista e produz ótimos conteúdos sobre o gênero, coisa rara de achar em português. Ele tem uma estima pela velha guarda que dá gosto de ver, e “traduzir” essa memória é muito importante.
Estou fazendo uma pesquisa (super informal e zero científica) com quem lê o Paulicéia. Tem sido uma delícia acompanhar as respostas, e queria agradecer em especial àquelas pessoas que mandam recadinhos no campo de comentários. Algumas surpresas: tem muita gente de fora de São Paulo (e fora do Brasil!) acompanhando a newsletter, e elas dizem que é para matar as saudades e se manter a par do que acontece na cidade. Parece que as pessoas realmente gostam das dicas que mando às sextas.
Se você ainda não respondeu, tá em tempo, corre aqui.
As diquinhas de sexta pra quem fica em SP no feriadão (tipo eu).
E um aviso importante. Não perde, não.