Qual é a primeira coisa que você tem vontade de fazer na cidade quando a pandemia (depois que estivermos seguros e vacinados)? Qual é o rolê que você sempre indica para quem visita a cidade? E qual é o programa que você não recomenda nem para inimigo?
E a participação de vocês, claro, vai me ajudar a definir temas futuros do Paulicéia.
Poxa Gaía, primeiro de tudo, não sei se estou muito melancólica com tudo que está acontecendo, mas quando leio você falando sobre São Paulo, fico extremamente emocionada, rola lágrimas cara. Moro no ABC Paulista, então ir às ruas da Paulista aos domingos. Vai ser o primeiro rolê que vou querer fazer. Além da Paulista, que para mim já vale o rolê, vou querer ir à museus, cinemas, botecos, todos os que já fui e os que ainda não fui (aliás estou anotando as dicas de todos vocês). Um rolê que recomendaria é o Museu da Imagem e do Som e caramba que saudade das viradas culturais, tive oportunidade de conhecer tanta coisa com o evento, espero que assim que todo mundo tiver vacinado o evento volte daquele jeito. Bem não tive decepções com os lugares que perambulei por toda Sampa, toda experiência foi válida e do jeito que tô carente de rolê toparei conhecer até aquilo que se deve evitar..rsrsrs
Karen, a boa notícia é que nas entrevistas que tenho feito com gente da gestão cultural da cidade todo mundo parece otimista. Rola uma sensação geral de que 2022 será um ano muito vivo, com muita coisa pra ver e fazer. Mas ainda dependemos da vacinação. Até lá: cuidado geral <3
uma coisa legal das entrevistas pro Pauliceia (e, bom, vc vai ler todas!) tem sido receber umas palavras de otimismo, sabe? as perspectivas pra cultura pós-pandemia não só existem como são positivas. vai ter MUITA coisa legal pra ver e fazer <3
Em 2019 uma jornalista holandesa entrou em contato para uma entrevista e pediu para eu mostrar o lado da arte underground da cidade , foi uma das coisas que mais gostei de fazer com relação a turismo.
O conceito que trouxe foi : - Abrace o Caos , para mergulhar no caldeirão cultural.
Porque falei isso até agora, rsss 🤦🏾♂️ . Para dizer que estamos aqui para trocar a conversar sobre como e receber pessoas do mundo todo , nessa cidade.
( aliás , ótimas expectativas para o pós pandemia )
Rafa, tudo bom? Obrigada pelos linkd :D Nas entrevistas que tenho feito pro Paulicéia o tom em geral tem sido bem otimista em relação a reabertura dos espaços culturais, turismo doméstico, Arrisco dizer que a cultura nunca foi tão relevante <3
O que quero fazer depois da pandemia é botecar como se deve, cheio de amigos. Quero uma tarde de sol na calçada com caipirinhas, pode ser no Veloso, na Esquina do Souza ou no Dona Onça.
Para quem vem de fora, eu sempre indico o Sesc Pompeia e a Casa de Vidro. Lina Bo é a cara de SP
O que não recomendo jamais é o Mercado Municipal. É lindo mas superestimado, caro e muito cheio (medo aglomeração). O Mercado da Lapa e o de Pinheiros tem muito charme sem tanta muvuca.
A primeira coisa a se fazer depois que estiver todo mundo vacinado certamente será uma sequência de churrascos, bares e rolês aleatórios com os grupos de amigos que não nos vemos desde o início da pandemia.
Eu sempre indico e sempre que possível acompanho nos passeios pelo centro, se perder e se encontrar ali no triângulo São Bento - Largo São Francisco - Sé. Com uma obrigatória parada na Mercearia Godinho na Líbero Badaró, uma empada acompanhada de um Guaraná Cruzeiro naquele estabelecimento centenário.
Eu não recomendo pra ninguém tentar transitar por aqui nos horários do rush. Sempre que possível busque um café, um bar, um cinema uma distração qualquer, deixe o trânsito fluir e siga seu caminho mais tarde.
tive um compromisso de trabalho na Líbero Badaró ontem e pensei muito em comer no balcão da godinho, mas evitei. ao invés disso, andei até a São Bento para ver a vitrine da Ravil, a tradicional de canetas e penas. acho que isso é oq sinto mais falta nesses na São Paulo pandêmia, a impossibilidade de andar a esmo e perder tempo. fica rolando uma ansiedade de voltar pra casa.
saudades de uma festa na rua num domingo à tarde (alô selvagem rs). sobre rolês que eu gosto e indicaria seria bater perna! em lugares como a liberdade onde descobri uma vilinha centenária outro dia, o bixiga cheio de casinhas antigas e lugares bacanas como o zebra e a casa de yaya, o centro velho que sempre tem ótimas exposições no CCBB, o mosteiro são bento que servia café/brunch, esticando um pouco pelo viaduto santa ifigênia saímos quase no bar do léo que tem um ótimo chopp e por aí vai. andando e descobrindo. e de repente pegar o metrô e ir até o pari na feira kantuta, dos bolivianos. comida deliciosa, barata e sempre muita música e cores nas barraquinhas espalhadas pela rua. andar sem rumo sempre é mais legal que ficar na fila do mercadão sábado à tarde (amo o mercadão e tenho um apego emocional enorme mas tem que ir fora da muvuca).
saudades de tudo, né? <3 nosso drink pós-pandemia tem que ser no zebra, esse segredo bem guardado do bairro. sobre mercadão (o rê comentou o inacreditável sanduíche de mortadela num post abaixo) acho supermestimado real. a não ser que você tenha um motivo pra visitar, uma compra específica pra fazer, a chance de cair numa roubada é real, tipo comprar fruta superfaturada.
verdade! é que eu tenho um apego imenso que veio de berço ahahahaha... meu pai era frequentador e comprador assíduo nos anos 70 e 80. <3 mas hoje é impraticável. dar um rolê no mercado do lado, o kinji yamato, é legal! hortifruti cheio de coisas diferentes e preço ok.
Ainda um pouco reticente quanto a locais fechados. Nem restaurante voltei mais. Acho que esse ano continuo frequentando as praças, que são várias e lindas. Tours são demais. Adorava trombar grupos entusiasmados no Centro e Paulista.
essas tours continuam rolando, pq são ao ar livre e em grupos pequenos, não representam perigo. eu voltei a frequentar os museus da paulista, em dias de semana e horário comercial pq tá sempre vazio (e é quase tudo gratuito!)
O tema dessa primeira thread veio da lembrança de ter participado de uma edição da Caminhada São Paulo Negra com a Black Bird numa tarde muito quente de janeiro, lá em 2019. O ponto de encontro era (imagino que ainda é) na praça da Liberdade, um ponto da cidade que já frequentei muito e sobre o qual sabia quase nada. A tour atravessa o Centro passando pela faculdade do Largo São Francisco, pela Praça da Bandeira, pelo Largo da Memória e pelo Paissandú até chegar nos restaurantes de comida de países africanos da região da República. No caminho os guias, munidos de microfone e uma caixa de som pra todo mundo poder escutar, vão contando histórias de Luis Gama, Carolina Maria de Jesus e outros personagens importantes da cidade.
É um trabalho e tanto e talvez a tour mais informativa que já fiz em SP.
Ainda no assunto ~tours: tenho muita vontade de fazer a tour Sampa Negra: Bixiga. É meu bairro do coração, desço da Bela Vista pro Bixiga pelo menos duas vezes por semana – um pouco menos desde que a pandemia começou. Como no caso da Liberdade, cresci com o mito de que o Bixiga era o "bairro italiano" da cidade (como se SP não tivesse "bairros italianos" suficiente) e só já adulta, quando passei a frequentar um terreiro tradicional do bairro, é que entendi que tinha muito, muito mais história pra além das cantinas (ruins) da 13 de Maio – o nome da rua, inclusive, diz muito. Pra um futuro pós-pandêmico: Museu do Bixiga é um bom passeio.
Eu não vejo a hora da Paulista voltar a ser peatonal aos domingos. Quero passar um domingo inteiro lá visitando todos os museus. Também tô com saudade de uma noitada, viu?
Acho que todo paulistano tem que conhecer os artistas de Paraisópolis, principalmente a casa do Estevão e o atelier do Berbela. E também fazer uma visita às aldeias indígenas do Jaraguá (pergunte-me como) - São Paulo é a única megalópole do mundo com terras indígenas tradicionais dentro do perímetro da cidade, um baita patrimônio socioambiental que a maioria dos locais desconhece, o que é uma pena.
Na minha opinião, a maior roubada turística da cidade é o sanduíche de mortadela do Mercadão. Quem inventou que aquilo era bom?!
No momento eles só recebem pequenos grupos agendados. Máscara obrigatória o tempo todo, e quase todo o passeio é ao ar livre.
Eles tiveram bastante contágio no início da pandemia (nenhum óbito) e foram parte do primeiro grupo a receber a vacina. Eu não diria que é tranquilo, porque qualquer saída de casa no momento oferece risco e não podemos nos descuidar, mas prestando atenção às medidas de prevenção ao covid, com distanciamento e máscara pff2 bem ajustada, dá para fazer a visita de maneira segura.
Karenjust now
Poxa Gaía, primeiro de tudo, não sei se estou muito melancólica com tudo que está acontecendo, mas quando leio você falando sobre São Paulo, fico extremamente emocionada, rola lágrimas cara. Moro no ABC Paulista, então ir às ruas da Paulista aos domingos. Vai ser o primeiro rolê que vou querer fazer. Além da Paulista, que para mim já vale o rolê, vou querer ir à museus, cinemas, botecos, todos os que já fui e os que ainda não fui (aliás estou anotando as dicas de todos vocês). Um rolê que recomendaria é o Museu da Imagem e do Som e caramba que saudade das viradas culturais, tive oportunidade de conhecer tanta coisa com o evento, espero que assim que todo mundo tiver vacinado o evento volte daquele jeito. Bem não tive decepções com os lugares que perambulei por toda Sampa, toda experiência foi válida e do jeito que tô carente de rolê toparei conhecer até aquilo que se deve evitar..rsrsrs
Karen, a boa notícia é que nas entrevistas que tenho feito com gente da gestão cultural da cidade todo mundo parece otimista. Rola uma sensação geral de que 2022 será um ano muito vivo, com muita coisa pra ver e fazer. Mas ainda dependemos da vacinação. Até lá: cuidado geral <3
Eu gosto DEMAIS de andar pela Paulista à noite. Me sinto muito livre, aquelas ruas tão cheias vazias de madrugada, a imensidão, o vão do MASP hahahaha
mais ou menos, amigo. é que faz tempo que vc não vem. do ano passado pra cá é muita gente desabrigada dormindo na avenida </3
caramba! não sabia :ccc nossa, preciso voltar e descobrir novos lugares :c
uma coisa legal das entrevistas pro Pauliceia (e, bom, vc vai ler todas!) tem sido receber umas palavras de otimismo, sabe? as perspectivas pra cultura pós-pandemia não só existem como são positivas. vai ter MUITA coisa legal pra ver e fazer <3
Não conhecia a Caminhada São Paulo Negra, muito bacana! Onde posso encontrar mais infos sobre a próxima? :)
Oi Barbara!
Esses dois links trazem tudo que você precisa saber:
https://www.instagram.com/p/CRB8MIdn1i0/
https://diaspora.black/produto/caminhada-sao-paulo-negra-18-07-21/
Você pode se inscrever tanto pelo link da Diaspora.Black quanto diretamente com a Black Bird, tá?
Se for, me dá um alô! Estarei lá com certeza :)
Cheguei até aqui , através do seu insta. Um dos meus trabalhos em SP nos últimos anos ,foi com experiências turísticas dentro da cidade de SP.
Tenho 2 experiências através da plataforma do airbnb ( ambas parada por causa da pandemia )
https://abnb.me/kiGODnL5Ihb
https://abnb.me/2aDgRxR5Ihb
Em 2019 uma jornalista holandesa entrou em contato para uma entrevista e pediu para eu mostrar o lado da arte underground da cidade , foi uma das coisas que mais gostei de fazer com relação a turismo.
O conceito que trouxe foi : - Abrace o Caos , para mergulhar no caldeirão cultural.
https://www.volkskrant.nl/cultuur-media/sao-paulo-is-een-betonwoestijn-totdat-je-kijkt-waar-de-12-miljoen-inwoners-zich-vermaken~b9dfac0a/
Porque falei isso até agora, rsss 🤦🏾♂️ . Para dizer que estamos aqui para trocar a conversar sobre como e receber pessoas do mundo todo , nessa cidade.
( aliás , ótimas expectativas para o pós pandemia )
Até breve! =)
Rafa, tudo bom? Obrigada pelos linkd :D Nas entrevistas que tenho feito pro Paulicéia o tom em geral tem sido bem otimista em relação a reabertura dos espaços culturais, turismo doméstico, Arrisco dizer que a cultura nunca foi tão relevante <3
O que quero fazer depois da pandemia é botecar como se deve, cheio de amigos. Quero uma tarde de sol na calçada com caipirinhas, pode ser no Veloso, na Esquina do Souza ou no Dona Onça.
Para quem vem de fora, eu sempre indico o Sesc Pompeia e a Casa de Vidro. Lina Bo é a cara de SP
O que não recomendo jamais é o Mercado Municipal. É lindo mas superestimado, caro e muito cheio (medo aglomeração). O Mercado da Lapa e o de Pinheiros tem muito charme sem tanta muvuca.
Falando em Lina Bo: reportagem ótima na quatrocincoum sobre esse resgate tardio da figura dela https://www.quatrocincoum.com.br/br/colunas/as-cidades-e-as-coisas/acerto-de-contas
A primeira coisa a se fazer depois que estiver todo mundo vacinado certamente será uma sequência de churrascos, bares e rolês aleatórios com os grupos de amigos que não nos vemos desde o início da pandemia.
Eu sempre indico e sempre que possível acompanho nos passeios pelo centro, se perder e se encontrar ali no triângulo São Bento - Largo São Francisco - Sé. Com uma obrigatória parada na Mercearia Godinho na Líbero Badaró, uma empada acompanhada de um Guaraná Cruzeiro naquele estabelecimento centenário.
Eu não recomendo pra ninguém tentar transitar por aqui nos horários do rush. Sempre que possível busque um café, um bar, um cinema uma distração qualquer, deixe o trânsito fluir e siga seu caminho mais tarde.
tive um compromisso de trabalho na Líbero Badaró ontem e pensei muito em comer no balcão da godinho, mas evitei. ao invés disso, andei até a São Bento para ver a vitrine da Ravil, a tradicional de canetas e penas. acho que isso é oq sinto mais falta nesses na São Paulo pandêmia, a impossibilidade de andar a esmo e perder tempo. fica rolando uma ansiedade de voltar pra casa.
Ficar perdido nas lojinhas da Liberdade. E por falar em ficar andando sem rumo, fazer isso ali entre a Av Angélica e o Parque Trianon.
Ir em Sescs.
realmente: saudades demais dos SESCs (e do bolinho de coco nas comedorias dos sescs, o melhor da cidade)
já que falaram de Mercado da Cantareira, e o Mercado de Pinheiros? https://www.mercadomunicipaldepinheiros.com/
Eu amo, principalmente o projeto Biomas. Tem muita coisa incrível: doce de uma, licuri, geleia de priprioca, sorvete de cambuci... me esbaldo!
além disso tudo: um dos poucos lugares onde dá pra almoçar pizza em São Paulo :D
saudades de uma festa na rua num domingo à tarde (alô selvagem rs). sobre rolês que eu gosto e indicaria seria bater perna! em lugares como a liberdade onde descobri uma vilinha centenária outro dia, o bixiga cheio de casinhas antigas e lugares bacanas como o zebra e a casa de yaya, o centro velho que sempre tem ótimas exposições no CCBB, o mosteiro são bento que servia café/brunch, esticando um pouco pelo viaduto santa ifigênia saímos quase no bar do léo que tem um ótimo chopp e por aí vai. andando e descobrindo. e de repente pegar o metrô e ir até o pari na feira kantuta, dos bolivianos. comida deliciosa, barata e sempre muita música e cores nas barraquinhas espalhadas pela rua. andar sem rumo sempre é mais legal que ficar na fila do mercadão sábado à tarde (amo o mercadão e tenho um apego emocional enorme mas tem que ir fora da muvuca).
saudades de tudo, né? <3 nosso drink pós-pandemia tem que ser no zebra, esse segredo bem guardado do bairro. sobre mercadão (o rê comentou o inacreditável sanduíche de mortadela num post abaixo) acho supermestimado real. a não ser que você tenha um motivo pra visitar, uma compra específica pra fazer, a chance de cair numa roubada é real, tipo comprar fruta superfaturada.
verdade! é que eu tenho um apego imenso que veio de berço ahahahaha... meu pai era frequentador e comprador assíduo nos anos 70 e 80. <3 mas hoje é impraticável. dar um rolê no mercado do lado, o kinji yamato, é legal! hortifruti cheio de coisas diferentes e preço ok.
AMEI essa dica pq realmente não conhecia <3
Cinemas da Paulista, fim de tarde no centro antigo, shows, pizzadas em família.
cinema eu tô muito a fim também. até tem estudos dizendo que cinema, desde que não for lotado e com ar condicionado correto, não é problema.
Ainda um pouco reticente quanto a locais fechados. Nem restaurante voltei mais. Acho que esse ano continuo frequentando as praças, que são várias e lindas. Tours são demais. Adorava trombar grupos entusiasmados no Centro e Paulista.
essas tours continuam rolando, pq são ao ar livre e em grupos pequenos, não representam perigo. eu voltei a frequentar os museus da paulista, em dias de semana e horário comercial pq tá sempre vazio (e é quase tudo gratuito!)
E são importantes pra cidade. Vdd sobre horários e gratuito! Miguel Rio Branco no IMS!
a exposição do joão carlos martins no centro cultural da fiesp http://centroculturalfiesp.com.br/evento/exposicao-joao-carlos-martins-80-anos-de-musica
O tema dessa primeira thread veio da lembrança de ter participado de uma edição da Caminhada São Paulo Negra com a Black Bird numa tarde muito quente de janeiro, lá em 2019. O ponto de encontro era (imagino que ainda é) na praça da Liberdade, um ponto da cidade que já frequentei muito e sobre o qual sabia quase nada. A tour atravessa o Centro passando pela faculdade do Largo São Francisco, pela Praça da Bandeira, pelo Largo da Memória e pelo Paissandú até chegar nos restaurantes de comida de países africanos da região da República. No caminho os guias, munidos de microfone e uma caixa de som pra todo mundo poder escutar, vão contando histórias de Luis Gama, Carolina Maria de Jesus e outros personagens importantes da cidade.
É um trabalho e tanto e talvez a tour mais informativa que já fiz em SP.
Ainda no assunto ~tours: tenho muita vontade de fazer a tour Sampa Negra: Bixiga. É meu bairro do coração, desço da Bela Vista pro Bixiga pelo menos duas vezes por semana – um pouco menos desde que a pandemia começou. Como no caso da Liberdade, cresci com o mito de que o Bixiga era o "bairro italiano" da cidade (como se SP não tivesse "bairros italianos" suficiente) e só já adulta, quando passei a frequentar um terreiro tradicional do bairro, é que entendi que tinha muito, muito mais história pra além das cantinas (ruins) da 13 de Maio – o nome da rua, inclusive, diz muito. Pra um futuro pós-pandêmico: Museu do Bixiga é um bom passeio.
E vocês?
Tô louco para fazer a Caminhada Negra também!
tem dia 18! topa ir junto? eu fiz em janeiro de 2019 e aposto que de lá pra cá eles acrescentaram muita coisa.
Topo! Vamos!
oba! tô falando c eles e te escrevo
Eu não vejo a hora da Paulista voltar a ser peatonal aos domingos. Quero passar um domingo inteiro lá visitando todos os museus. Também tô com saudade de uma noitada, viu?
Acho que todo paulistano tem que conhecer os artistas de Paraisópolis, principalmente a casa do Estevão e o atelier do Berbela. E também fazer uma visita às aldeias indígenas do Jaraguá (pergunte-me como) - São Paulo é a única megalópole do mundo com terras indígenas tradicionais dentro do perímetro da cidade, um baita patrimônio socioambiental que a maioria dos locais desconhece, o que é uma pena.
Na minha opinião, a maior roubada turística da cidade é o sanduíche de mortadela do Mercadão. Quem inventou que aquilo era bom?!
sobre o Jaraguá: como tá pra fazer as visitas em tempos de Covid? é tranquilo?
No momento eles só recebem pequenos grupos agendados. Máscara obrigatória o tempo todo, e quase todo o passeio é ao ar livre.
Eles tiveram bastante contágio no início da pandemia (nenhum óbito) e foram parte do primeiro grupo a receber a vacina. Eu não diria que é tranquilo, porque qualquer saída de casa no momento oferece risco e não podemos nos descuidar, mas prestando atenção às medidas de prevenção ao covid, com distanciamento e máscara pff2 bem ajustada, dá para fazer a visita de maneira segura.
"peatonal" OK!