[Guia Paulicéia] 11 lugares para comer bem em São Paulo
Edição extra aberta para todos os assinantes.
TL;DR 👉 Onze dicas de lugares para comer em São Paulo, por Cirilo Dias (do boletim Coifa); seis meses de Paulicéia e minhas entrevistas preferidas desse período; ps: manda ~dicas.
Antes de seguir com as (ótimas) dicas de lugares para comer em São Paulo que o amigo Cirilo Dias preparou, quero contar algo que passou batido no último email do ano passado: em 28/06 Paulicéia completou seis meses de vida. Meio ano. <3
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11 lugares para comer bem em São Paulo, por Cirilo Dias, do boletim Coifa.
Escolher e indicar lugares para comer na cidade de São Paulo é tarefa das mais injustas. Para dar conta de experimentar as culinárias de todos os bairros da cidade seria preciso pelo menos umas sete vidas. Mas após 17 anos de comilanças morando aqui na capital, é óbvio que acabei encontrando meus restaurantes de estimação. Muitos deles, ainda bem, seguem resistindo à pandemia. Aqui estão 11 lugares que têm sido os meus favoritos nos últimos anos:
IZAKAYADA
Não lembro como descobri o Izakayada, acho que foi procurando lugar para beber antes de algum show ali no Cine Joia. Só sei que o bar se tornou meu favorito, e o Renato Yada, meu amigo. Entre uma cerveja e outra no balcão, meus pedidos favoritos são os milhos cozidos no missô, o lamendoim (lamen vegano) e o ceviche de tofu. Vale perguntar quando eles aparecem no cardápio.
Izakayada: Praça Carlos Gomes, 61 (Liberdade)
YOKOYAMA PASTELARIA
Essa entidade paulistana entrou na minha vida quando me mudei para o bairro da Vila Clementino, na Zona Sul. Sempre quando vou lá peço um pastel especial de palmito, e enquanto ele é frito, vou abrindo o apetite com o bolinho de queijo da canastra. Para acompanhar, molho de pimenta da casa e uma coquinha gelada.
Dois endereços: Av. Lins de Vasconcelos, 1365 (Cambuci) e Av. Doutor Altino Arantes, 352 (Vila Clementino)
LAMEN AÇU
Se você é fã de lamen, sugiro deixar a região central da cidade e ir explorar os bairros da Zona Sul. É ali, encostado no metrô Praça da Árvore, que o Lamen Açu lota suas mesas, ao oferecer um cardápio com influência da culinária amazonense. Para os carnívoros, vale o Amazon Lamen, que leva jambu no caldo. A opção vegana deles é uma das melhores que já provei. Ah, e não pode faltar cachacinha de jambu pra abrir o apetite.
Lamen Açu: Rua Guaraú, 120 (Mirandópolis)
BETH BAKERY
Eu sou fã da Beth desde os tempos pré-lojinha e pré-casinha ali na Vila Mariana. Tudo que a Beth e sua equipe fazem é incrível. Eu gostava de ir aos sábados para tomar café coado acompanhado de cookies e uma fatia generosa de pão de fermentação natural na chapa. Na pandemia, descobri que o site vende um queijo Mussarella Fiordilatte que fica divinamente derretido na fatia do pão de azeitona.
Beth Bakery: Rua Paula Ney, 298 (Aclimação)
A LIBANESINHA
Só descobri há pouco tempo, apesar de morar bem próximo e passar a pé por esse endereço todos os dias a caminho do trabalho. É literalmente uma portinha que esconde esfihas de pistache, charutinhos de folhas de uva e a escandalosamente saborosa esfiha de gorgonzola com damascos frescos e cebola roxa.
A Libanesinha: Rua dos Otonis, 915A (Vila Clementino)
MAPU
Se você ainda não virou fã das delícias tawnesas do Mapu, aproveite esse início de ano pra virar um "mapulover". Sempre peço no delivery a Cumbuquinha de Arroz com Proteína de Soja e o saborosíssimo CoguBao: uma terrine de cogumelos com tapioca, abraçados por um bao que parece uma almofadinha de tão fofo.
Mapu: Rua Áurea, 307 (Vila Mariana)
HANAMI CONFEITARIA
Esqueça as confeitarias cheias de filas do bairro da Liberdade. É na Zona Leste, no Tatuapé, que os melhores doces "orientais" da capital são produzidos. O Yuzu (foto) é uma das sobremesas mais incríveis que eu já experimentei: sumo, polpa e casca da fruta amalgamados em uma maravilha nem muito doce e nem muito azeda. E nem sei o que dizer do Choux Cream com caramelo de missô.
Yuzu: R. Demétrio Ribeiro, 785 (Cidade Mãe do Céu)
CANTINA GIGIO
O Gigio tem um lugar reservado no meu coração e também no meu estômago. O meu primeiro trabalho aqui em São Paulo ficava a duas quadras da casa em Pinheiros, e os almoços com o povo da redação eram regados a muita torrada de alho com parmesão e berinjelas à parmegiana, tudo devidamente gratinado.
Cantina Gigio: Rua dos Pinheiros, 355 (Pinheiros)
SÃO CARLOS LANCHES
Todo interiorano sabe que lanche prensado tem que ser farto e rodeado por diversas maioneses. Mas, mesmo que ainda falte um open bar de maionese, os lanches prensados do São Carlos Lanches é um oásis, um deleite, um desbunde gastronômico capaz de emocionar até o mais bruto caipira recém-chegado na capital. Ah, eles vendem a maionese verde da casa em bisnagas. Tem como não amar?
São Carlos Lanches: R. Humberto I, 1051 (Vila Mariana)
LANCHONETE E RESTAURANTE CHAPADÃO
Encravado na esquina da Veridiana com a Jaguaribe está o paraíso dos salgados salvadores da fome apressada. Desde que mudei para a Vila Buarque, é o balcão do Chapadão que salva muitos dos meus cafés da manhã com uma variedade de salgados, pães de queijo e pedaços de pizza. Pra acompanhar, suquinho de laranja ou coquinha gelada.
Chapadão: Rua Jaguaribe, 292 (Vila Buarque)
PIZZA YOUTH VEGAN
Quem é vegetariano ou vegano conhece a dificuldade de encontrar um bom pedaço de pizza. Tanto que a Pizza Youth Vegan foi um sucesso instantâneo assim apareceu no feed com suas criações deliciosas de pizzas napoletanas. Recomendo muito a Caprese deles.
Youth Vegan: R. Dona Germaine Burchard, 374 (Água Branca)
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Minhas seis entrevistas preferidas do Paulicéia até agora
Emanuel Araújo, artista plástico, curador e museólogo, falou sobre os desafios de criar e manter o Museu Afro Brasil – para mim, o mais importante museu da cidade, talvez do país todo.
Cassia Campos e Daniela Bravin, sócias da Sede 261, falaram sobre a decisão de manter sua loja/bar de vinhos fechada em 2020/21 (obs: já reabriu!).
KL Jay, conhecido nacionalmente como O DJ dos Racionais MC's, falou sobre sua relação com o centro da cidade – ele é morador do icônico Copan.
Alana Carvalho, criadora do perfil VivaCulturaSP, falou sobre a barra que foi fazer conteúdo sobre a cidade sem poder viver a cidade.
E o Alfredo Caseiro, jornalista e livreiro, contou sobre a decisão de abrir uma livraria de rua para crianças durante a pandemia.
Você pode ler todas as outras edições do Paulicéia nesse link.
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